A Batalha de Aljubarrota foi adaptada para um jogo de tabuleiro, proporcionando uma oportunidade de reviver os principais acontecimentos que marcaram este momento decisivo para a independência de Portugal e, ao mesmo tempo, dar a conhecer um pouco mais sobre o seu principal herói, D. Nuno Alvares Pereira, o Santo Condestável.
“Aljubarrota” é um jogo cooperativo para 3 a 6 jogadores. Todos os jogadores «combatem» pelo lado de Portugal. Os elementos que configuram o jogo tentam reproduzir fielmente os factos históricos do acontecimento, sendo ao mesmo tempo uma forma didáctica de dar a conhecer algumas curiosidades da batalha que tornou Nuno Álvares Pereira num dos melhores estrategas militares portugueses.
Os jogadores podem assumir o papel de 12 famílias portuguesas que estiveram presentes na batalha, entre elas, a família Vasconcelos, os Silva, os Pacheco, os Sá, os Coutinhos, os Cunha entre outras.
Para ajudar a deter o exército adversário formado por Castelhanos e Franceses (peças Amarelas e Azuis), o exército português conta com as «Covas do Lobo», que consistiam numas covas feitas pelos portugueses com paus afiados no fundo e a superfície disfarçada com folhas, tendo sido armadilhas importantes para condicionar os ataques de cavalaria adversária.
Este jogo também permite o uso de vários elementos do exército português, nomeadamente, os arqueiros ingleses (os Long Bow) com maior alcance de tiro e a “Ala dos Namorados”, a célebre ala esquerda portuguesa, para além de puderem utilizar a técnica do quadrado que serviu para derrotar a 1ª vaga de ataques.
Para tornar o desafio ainda mais difícil, está previsto, a meio do jogo (turno 6), tal como aconteceu na realidade uma segunda vaga de ataques, por parte do exército adversário, que, disfarçados pela floresta situada na ala esquerda, conseguiram atacar a retaguarda portuguesa. O jogo acaba se um dos exércitos em confronto conseguir conquistar a Bandeira adversária. O Objectivo é os diferentes jogadores cooperarem, para protegerem Portugal, pois caso D. João seja morto o jogo acaba e ninguém ganha. Assim, o jogo individual tem que ser conciliado com o objectivo colectivo.
Gil D’Orey, o autor do “Aljubarrota” referiu que “o jogo tem como objectivo em primeiro lugar, proporcionar uma experiência divertida para as pessoas. Senti a necessidade de criar este jogo quando visitei pela primeira vez a Fundação Aljubarrota, e percebi que a batalha continha todos os ingredientes para se criar um jogo atractivo para as crianças e para os mais velhos, à semelhança de jogos como o Risco. Ao criar o Aljubarrota, tentei transpor para o tabuleiro os principais elementos e condicionantes da batalha, de modo a reproduzir fielmente este importante acontecimento histórico. Nesse sentido o jogo é também uma importante ferramenta para as crianças e adultos conhecerem pequenas curiosidades da batalha que marcou a independência de Portugal e ao mesmo tempo é uma homenagem ao Santo Condestável, ao seu génio militar e à vitória heróica de 14 de Agosto de 1385”.
Críticas:
O jogo que temos em casa é da edição Majora e… é fraco, o tabuleiro é bom, mas as peças vêm com as cores mas nós temos que colar os autocolantes com as figuras do exército!!!! Isto foi uma trabalheira, mas também significa que com o uso os autocolantes vão ficando gastos e as imagens vão desaparecendo! A caixa é fraca, nota positiva para o tabuleiro que é bonito!